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Transtorno do Espectro Autista





O Transtorno do Espectro Autista (TEA) – chamado anteriormente de autismo infantil, autismo de Kanner, autismo de alto funcionamento, autismo atípico, transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação, transtorno desintegrativo da infância e transtorno de Asperger - é um quadro de desenvolvimento atípico, marcado por prejuízos no desenvolvimento e na funcionalidade da comunicação social recíproca, interação social e padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses ou atividades – díade diagnóstica: prejuízos na comunicação social e nos padrões comportamentais.

Os sintomas iniciais surgem no início da infância e as limitações ou dificuldades relacionadas a comunicação e interação persistem durante toda a vida. As manifestações do TEA variam muito de um indivíduo para o outro, dependendo da gravidade da condição, do nível do desenvolvimento e da idade cronológica do indivíduo, por isso o termo espectro é utilizado.

Porém, em alguns casos com características mais sutis ou discretas, após o início e sequência das intervenções terapêuticas, compensações e apoio, as dificuldades podem ser mascaradas, pelo menos em alguns contextos. Este fato poderia “prejudicar” um possível diagnóstico tardio. Desta forma, no processo diagnóstico é fundamental a investigação minuciosa do histórico do desenvolvimento da criança, o acesso à avaliações iniciais e/ou dos terapeutas anteriores, relatos do desempenho escolar e, até mesmo, o auto relato.


Na clínica fonoaudiológica, os relatos dos pais apontam como primeiros sinais para suspeita do diagnóstico de TEA o atraso para o desenvolvimento de fala, a dificuldade para estabelecer o contato visual, a ausência de respostas ao ser chamado pelo nome, a dificuldade para permanecer em uma brincadeira junto com outras pessoas e/ou até mesmo sozinho, fazer uso inadequados dos brinquedos e a presença de movimentos repetitivos ou “diferentes” (as famosas estereotipias).

É válido ressaltar que o diagnóstico precoce é fundamental para o desenvolvimento da criança, levando-se em consideração o conceito da neuroplasticidade. Dizemos que o diagnóstico é fechado pelo médico (psiquiatra ou neuropediatra), mas é estabelecido após um processo de avaliações detalhadas, realizadas por profissionais experientes e com formação adequada (por exemplo: fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais).

Dados estatísticos apontam que 1 em cada 58 crianças no mundo está dentro do espectro e a maior incidência é em meninos. Há muitas “lendas” relacionadas ao TEA, por exemplo, que algumas vacinas seriam a causa, porém, tal informação não é real. Embora existam várias pesquisas e cientistas engajados no estudo do espectro, ainda não se sabe a causa desse desenvolvimento atípico, mas alguns fatores de riscos são levantados.

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