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Neuromodulação
Neuromodulação cerebral não invasiva é realizada por uma técnica conhecida como estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS, na sigla em inglês).
A estimulação transcraniana por corrente contínua é feita por dois eletrodos (cátodo e ânodo) posicionados no couro cabeludo e ligados a um pequeno equipamento portátil capaz de gerar uma corrente galvânica que altera a atividade elétrica cerebral da área de interesse.
Os primeiros estudos de neuromodulação aconteceram com pacientes pós avc, com questões de linguagem, disfagia e motoras de fala.
Na clinica de fonoaudiologia indicamos neuromodulação nos casos de Apraxia de fala na infância, TEA, TDAH e Atrasos motores de fala.
A neuromodulação NÃO substitui a terapia fonoaudiológica, mas é um facilitador das terapias, capaz de criar novas conexões cerebrais e assim induzir os pacientes a novos caminhos de aprendizagem.
As áreas estimuladas são áreas motoras de córtex motor primário, cérebro e córtex não motor. Os pontos cranianos escolhidos são de acordo com os achados clínicos dos pacientes.
Cada protocolo tem um tempo de aplicação que varia entre 20 e 30 minutos, e os pacientes são submetidos a exercícios de fala ou de linguagem durante o processo de estimulação.
As estimulações são feitas e acompanhas pelas fonoaudiólogas coordenadoras, Ana Luiza e Ligia Ribas, que são neuromoduladoras, formadas pelo Napen. Cada protocolo tem duração de 5 a 10 dias seguidos com estimulações pelo menos uma vez por dia.
Contraindicações: implantes cocleares, implantes de metal, pacientes com crises de difícil controle e ressaltamos a importacia de conversar com o medico responsável pelo caso.
Em casos de crianças com crises convulsivas: As estimulações são feitas em nervo vago (na parte externa da orelha esquerda) para estimular principalmente motor de fala.